Hoje, 18 de junho, é comemorado o Dia do Orgulho Autista, uma data para celebrar e promover a luta pela neurodiversidade. O Dia foi comemorado pela primeira vez em 2005, numa iniciativa da Aspies for Freedom, movimento que visa promover a consciência sobre o direito dos autistas.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é diagnosticado no nascimento ou no começo da infância e é caracterizado pelo desenvolvimento de dificuldades de comunicação e interação social, que são causadas por desordens no desenvolvimento neurológico.

                                                   Fita quebra-cabeças é o símbolo mundial do autismo

O Portal Tabloide conversou com o Conselheiro Municipal da Rede Unificada Nacional e Internacional pelos Direitos dos Autistas (Reunida) em Ouro Branco, Matheus Serafim, que é autista, sobre a importância do dia para a sociedade.

Ele explica que a ênfase do Dia do Orgulho Autista é a conscientização, de entender que autismo não é adjetivo ou doença. Promover o cumprimento da legislação, como os direitos resguardados pela Constituição, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para crianças autistas, pelo Estatuto de Idoso, além de leis próprias, com a Lei Nacional Berenice Piana e a Lei Romeo Mion, que criou a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) e recebeu esse nome em homenagem ao filho do apresentador Marcos Mion.

Matheus conta sua experiência na luta pelos direitos da pessoa autista: “venho lutando por esta conscientização nas diversas esferas da Sociedade em Órgãos Públicos e Privados, para que tenhamos leis no nível municipal para resguardar nossos direitos e, dentre eles, que o SUS tenha profissionais especializados no autismo e com isso os autistas de Ouro Branco possam ter dignidade, tendo acesso ao tratamento público”.