Há décadas, a população que reside na região do Alto Paraopeba, em Minas Gerais, tem na mineração uma das principais atividades de desenvolvimento socioeconômico. Os milhares de empregos gerados, os constantes investimentos direcionados à infraestrutura dos municípios e regiões adjacentes, e, é claro, a circulação de mercadorias que fortalece o comércio local ocorrem, em grande parte, devido à compra de moradores de trabalham nas empresas de mineração próximas à cidade.

Uma das grandes indústrias que atua na região, a Gerdau, utiliza desde 2006 o complexo da mina de de Várzea do Lopes, localizado no município de Itabirito, como local de extração de minério de ferro para abastecimento da unidade de produção de aço em Ouro Branco (MG). No entanto, essa mina está chegando ao fim de sua vida útil, tornando necessário redirecionar a atividade para uma área adicional. Se isso não ocorrer e houver a interrupção das operações da companhia na região, isso pode afetar negativamente a vida da população.

Atualmente, o que mais preocupa os moradores e comerciantes da região é a pressão dos ambientalistas, que parecem ignorar os impactos que a interrupção pode causar na economia e na subsistência local. Enquanto grande parte de ambientalistas se limitam a criticar, sem apresentar soluções viáveis para a manutenção da renda, empregos e investimentos na região, a mineração emprega mais de 1 milhão de pessoas em Minas Gerais, promovendo desenvolvimento e geração de renda.

A fim de demonstrar como a população local está envolvida na atividade minerária, a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) realizou uma pesquisa com moradores de Itabirito, onde se encontra a mina de Várzea do Lopes, e de Moeda, para verificar qual atividade econômica eles consideram mais importante na região. Os resultados mostram que 9 em cada 10 pessoas consideram a atividade importante para o desenvolvimento das cidades. Os dados mostram ainda que para 80% dos moradores das duas cidades a mineração proporciona mais benefícios do que prejuízos à região.

Fonte: Pesquisa FIEMG