Brasil e Mundo

Auxilio Emergencial prorrogado até outubro

Em meio a baixa popularidade e escândalos das vacinas governo prorroga benefício


Publicado em 06/07/2021, por Ramon Vinny.

O governo anunciou nesta segunda-feira, 5, que irá prorrogar por mais três meses do auxílio emergencial. O benefício aos brasileiros mais vulneráveis em tempos de pandemia estava com última parcela definida para este mês de julho e teve sua prorrogação até outubro. Sem aumento os valores permanecem os mesmos,

De acordo com o Ministério da Cidadania serão mantidos os valores pagos atualmente:

  • R$ 150 por mês: pessoas que moram sozinhas;
  • R$ 375 por mês: mulheres chefes de família;
  • R$ 250 por mês: demais beneficiários.

No começo de junho, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se mostrou contra a prorrogação do auxílio emergencial para além das parcelas já previstas e defendeu a aprovação de um novo programa social, para substituir o Bolsa Família mas, perda de popularidade e escândalos envolvendo do governo de Jair Bolsonaro e com a falta de um projeto fundamentado para o novo programa social, o governo decidiu estender mais uma vez as parcelas do auxílio.

A prorrogação do benefício foi feita por meio de uma Medida Provisória e o governo pediu ao Congresso a abertura de um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões. O valor vai reforçar os cerca de R$ 7 bilhões que ainda estão disponíveis dentro dos R$ 44 bilhões já destinados ao programa e que não foram usados porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do inicialmente projetado.

O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. A extensão do auxílio emergencial é uma forma de manter a assistência às famílias em um cenário de risco de agravamento da pandemia de covid-19 e também evita um grande colapso social até o lançamento de novas política sociais permanente do governo, uma vez que, as famílias contempladas pelo Bolsa Família são "transferidas" para a folha do auxílio durante sua vigência, poupando o orçamento do programa.

Hoje, essa "sobra" do Bolsa dentro do teto é de aproximadamente R$ 7 bilhões e deve ficar maior com a extensão da ajuda temporária aos vulneráveis. O dinheiro deve ser usado para turbinar a nova política social. O novo programa terá orçamento maior que os R$ 35 bilhões orçados em 2021.

O Auxilio emergencial hoje contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros.