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No Dia Nacional do escritor, conheça 3 grandes livros nacionais

No dia 25 de julho é comemorado o dia nacional do escritor


Publicado em 25/07/2021, por Jaciara Lima.

O Dia Nacional do Escritor surgiu em 1960 a partir de uma portaria publicada pelo Ministério da Educação. Foi Jorge Amado, um dos maiores escritores brasileiros, e então vice-presidente da União Brasileira dos Escritores (UBE), junto com o presidente,  João Pelegrino Junior, que criaram o 1º Festival do Escritor Brasileiro, evento importante para a data. 


Em 2020,  o levantamento Retratos da Leitura no Brasil do Instituto Pró-Livro, divulgado em 2020, 52% dos brasileiros têm o hábito de leitura. Valorizar a literatura brasileira é reconhecer, também, seu papel fundamental na formação da sociedade e no retrato histórico do país. Grandes livros marcam grandes épocas, e explorar essa diversidade cultural e social é conhecer um Brasil tão vasto e diverso. A seguir, listamos 3 livros para você conhecer: 


Capitães de Areia, de Jorge Amado, publicado originalmente em 1937

Sinopse: “a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes. Várias gerações de brasileiros sofreram o impacto e a sedução desses meninos que moram num trapiche abandonado no areal do cais de Salvador, vivendo à margem das convenções sociais. Verdadeiro romance de formação, o livro nos torna íntimos de suas pequenas criaturas, cada uma delas com suas carências e suas ambições: do líder Pedro Bala ao religioso Pirulito, do ressentido e cruel Sem-Pernas ao aprendiz de cafetão Gato, do sensato Professor ao rústico sertanejo Volta Seca. Com a força envolvente da sua prosa, Jorge Amado nos aproxima desses garotos e nos contagia com seu intenso desejo de liberdade.” 


Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, publicado em 2019 

Sinopse: “Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas — a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.”


Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus, publicado originalmente em 1960

Sinopse: “O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem a este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos.”