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Você conhece o EFS? Engenheiros Sem Fronteiras - Núcleo Ouro Branco
Saiba mais sobre essa organização focada na promoção do desenvolvimento humano e sustentável por meio da engenharia
Publicado em 16/08/2021, por Ruhan Mendes.
Engenheiros Sem Fronteiras - Núcleo Ouro Branco: a sustentabilidade aplicada ao voluntariado
O Engenheiros sem Fronteiras (ESF) é uma organização sem fins lucrativos focada na aplicação da engenharia para o desenvolvimento social. O ESF Núcleo Ouro Branco é vinculado à Universidade Federal de São João del Rei e foi fundado em 2014 com o intuito de construir algo que tivesse impacto positivo na comunidade de Ouro Branco e região. Atualmente conta com mais de 30 membros efetivos, que utilizam a engenharia para realizar projetos e ações sociais que promovam transformação ativa na área que atuam.
Um dos projetos realizados pelo núcleo foi o Solarize, que consistiu na construção de um aquecedor solar usando materiais de baixo custo. Tal ação social e sustentável se justifica não apenas pelo aproveitamento de uma fonte de energia limpa, mas também pelo fato de que a construção de um coletor solar é feita por estudantes de ensino superior, contribuindo para a discussão de vários conceitos da Física Térmica – condução, irradiação e convecção do calor, condutividade térmica dos materiais, dilatação térmica, entre outros – e permite o desenvolvimento de habilidades, tais como observação, medição, controle de variáveis, cuidados experimentais entre outras.
Em relação aos gastos com materiais para construção do aquecedor solar, o valor estimado é de R$ 350,00. O investimento é válido uma vez que o projeto busca aproveitar a energia solar, uma alternativa energética abundante, gratuita, limpa, renovável que não polui, nem degrada o meio ambiente. A economia na conta de luz atinge a faixa de 30% a 40%.
A técnica escolhida para construção dos coletores solar utiliza além de materiais reaproveitados, tubos e conexões de PVC que são menos eficientes que os tubos de cobre utilizados em aquecedores comerciais, porém de custo acessível a famílias de baixa renda. Os materiais reaproveitados incluem garrafas PET e embalagens longa vida pós-consumo que substituem a caixa metálica com vidro utilizada em aquecedores comerciais.
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