Foto: Ministério Público de Minas Gerais 

Em dezembro de 2019, o dia 23 de agosto se tornou o dia estadual de combate ao feminicídio, em Minas Gerais. O dia foi instituído pela lei 23.144 de 14/12/2018 de autoria da deputada Marília Campos.
O feminicídio é a tipificação do assassinato de mulheres. Em 2015, a então presidenta Dilma Rousseff promulgou a lei 13.104 na qual o feminicídio passou a ser considerado crime hediondo, com aumento da pena mínima de seis para doze anos.

Todos os tipos de violência contra a mulher sejam psicológica, física, sexual, patrimonial e/ou moral é um reflexo da expressão da desigualdade de poder entre homens e mulheres. Apesar estar naturalizado na nossa sociedade, não pode passar batido. Em briga de marido e mulher, se mete a colher sim!
A maioria dos feminicídios são cometidos por companheiros, ex-companheiros, pais, irmãos ou pessoas próximas, por isso se você ver algo, denuncie. Muitas dessas mulheres não conseguem pedir ajuda a tempo, e como sociedade, precisamos zelar por aqueles a nossa volta.

Marília campos, atual prefeita de Contagem, em uma publicação em seu facebook comentou:
“Em 23 de agosto de 2016 foi assassinada Lílian Hermógenes da Silva, aos 44 anos, em um crime que, de acordo com as investigações policiais, foi encomendado pelo ex-marido. Com meu projeto, pretendi incentivar o debate na sociedade e aumentar a visibilidade para esse problema tão sério e que deve ser combatido em todas as instâncias, que é o assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres. É uma oportunidade para que movimentos sociais, escolas e comunidades interessadas promovam a realização de eventos que fortaleçam uma cultura anti-machista e promovam valores sociais solidários entre homens e mulher.”

Por mais que leis sejam feitas, você também precisa fazer sua parte, divulgando informação, denunciando, apoiando ativamente a causa. Os canais de denuncia são anônimos e podem salvar vidas. Ligue 180 ou 190.