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Estados receberão novo lote de vacina, gestantes também serão imunizadas

Com meta de sanar o atraso na imunização da segunda dose, estados receberão a partir desta quinta-feira novo lote, gestantes e puérperas, serão vacinadas, mas com restrições.


Publicado em 12/05/2021, por Ramon Vinny.

O Ministério da Saúde enviará aos estados a partir desta quinta-feira, 13 de maio, um novo lote de vacinas contra a covid-19. Nesse pacote estão doses da Oxford/AstraZeneca e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O lote será direcionado à segunda doses para os trabalhadores da área da saúde, pessoas com 65 a 89 anos, indígenas, ribeirinhos, comunidades quilombolas e deficientes permanentes.

O Ministério da Saúde alerta sobre a importância de se tomar a segunda dose mesmo que tenha sido ultrapassado o tempo indicado para ela. Algumas cidades e estados tiveram um atraso pela falta de doses para a segunda aplicação devido a escassez de matérias-primas para a fabricação dos imunizantes. Segundo recomendações dos laboratórios o intervalo entre a primeira e a segunda doses é de quatro semanas para a vacina do Butantan; e de 12 semanas para as doses da Fiocruz.

Há ainda os atrasados que não foram aos postos tomar a segunda dose e também devem buscar pela imunização, mesmo após o prazo do calendário ter excedido. Vale lembrar que todas as vacinas aplicadas no país são necessárias duas doses para eficácia do imunizante.

 

Vacinação de Gestantes


 Gestantes e puérperas são somente vacinadas as acometidas por comorbidades, e com as vacinas CoronaVac e Pfizer.

 

As doses dessa remessa também são para gestantes e puérperas. Ontem, dia 11de maio, o Ministério da Saúde emitiu novas recomendações para este público, após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro depois de complicações subsequente a aplicação de dose da Oxford/AstraZeneca. Assim, serão vacinadas apenas as mulheres deste segmento com comorbidades e que tomaram a primeira dose das vacinas CoronaVac e Pfizer. Gestantes e puérperas que não apresentarem condições de saúde enquadradas nesta categoria não deverão ser imunizadas neste momento.

De acordo com o comitê de especialistas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), ainda não há comprovação da relação entre a vacina e a morte da mulher. O fato segue sob investigação. A suspensão da aplicação da dose do imunizante Oxford/AstraZeneca foi adotada unicamente por medida cautelar até que se tenha um laudo conclusivo. De acordo com o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, em entrevista coletiva concedida na última terça-feira, o estudo e entre riscos e benefícios é comum e protocolar em um processo de vacinação, ainda mais em um momento de pandemia, com novos imunizantes.