Variedades

Descubra as origens das simpatias do fim do ano


Publicado em 27/12/2022, por Erica Machado.

A noite de réveillon, além de ser um momento de festa, é a hora em que a maioria das pessoas não resiste a uma superstição. Comer 12 uvas quando o relógio bate a meia-noite, pular sete ondas na praia, usar uma roupa nova... São muitas as simpatias que prometem atrair bons fluidos para o ano que começa. Mas você sabe a origem delas? Pesquisamos de onde vieram alguns dos hábitos mais comuns na noite de 31 de dezembro.

 

Soltar fogos – Os povos antigos acreditavam que fazer barulho afugentava os maus espíritos. É daí que vem o hábito de soltar fogos, gritar, tocar cornetas e fazer batucada para comemorar a chegada do novo ano.

 

Lentilhas – Esse hábito foi trazido para o Brasil pelos imigrantes italianos. Eles acreditavam que bastava uma colher de sopa desse alimento para garantir um ano inteiro de fartura à mesa.

 

Comer uvas – A mania de comer uvas na virada do ano é típica de Portugal. Lá, devorar três, sete ou a quantidade de uvas correspondente ao seu número de sorte garante prosperidade e fartura de alimentos. Além disso, guardar as sementes na carteira ou na bolsa até o próximo Ano-Novo atrai dinheiro, acredita-se. No Brasil, foi adaptada para 12 uvas, cada uma correspondendo a uma badalada do relógio durante a meia-noite. Algumas pessoas fazem um pedido para cada uva engolida.

 

Carne de porco – Servir carne de porco no jantar de 31 de dezembro é um hábito comum em vários países. Segundo a crença popular, o porco é ideal para ser consumido porque é um animal que fuça para a frente, garantindo fartura o ano inteiro. Já as aves como frango e peru, que ciscam para trás, seriam proibidas à mesa, sob o risco de atrasarem a vida de quem as come.

 

Usar roupas íntimas novas – Dizem que é tiro e queda para atrair um novo amor.

 

Vestir branco – Hábito trazido para o Brasil pelas religiões africanas. O branco representa luz, pureza, bondade e paz.

 

Pular sete ondas – Vem das religiões africanas também. Seria uma forma de homenagear Iemanjá, a Rainha do Mar, e pedir a ela proteção e sorte. Sete é um número cabalístico, representado por Exu, e os pulos serviriam para abrir os caminhos.

 

Romã – Segundo a tradição árabe, a romã é uma fruta ligada à fartura. Comer sete partes da fruta e guardar as sementes na carteira serviria para atrair dinheiro.

 

Dinheiro no sapato – Vem da crença oriental de que a energia entra pelos pés. Portanto, colocar uma nota de alto valor dentro do sapato permitiria que o dinheiro entrasse durante o ano inteiro.

 

Nozes, tâmaras, avelãs e castanhas – Segundo os povos árabes, esses alimentos simbolizam fartura.

 

Fonte: GNT/G1