Penso que os seres humanos devido a sua criação divina, nascem para serem abundantes e
felizes, independente de qual classe ou lugar de nascimento.
Muitos falam de destino, alguns se perdem no caminho e ainda há outros que se sabotam sem
saber.
Nós somos essa complexidade de oportunidades e escolhas.
Muitas vezes sabemos o que queremos, mas nos desviamos por não acreditar no nosso potencial.
O nosso maior inimigo somos nós mesmos, que na maioria das vezes prefere acreditar que
esse mundo é um lugar de dor e passamos a maior parte da vida labutando.
Dizem que a ignorância é uma benção, mas o conhecimento traz libertação.
Passamos pela vida concretizando sonhos e necessidades dos outros, aceitando e arrastando
prioridades que não eram nossas escolhas.
Desde o nascimento vivendo regras e direcionamentos de uma sociedade dividida em classes,
segregando indivíduos com selos de qualidade.
Crianças e jovens sendo convencidos ao abismo de decisões paternas.
Alguns atingindo uma velhice arrependidos das escolhas, incompreendidos e doentes da alma.
Muitos de nós estaremos ou não vivendo uma maturidade consciente e desapegada, livre de
conceitos que aprisionam, apesar das correntes. Depende apenas de nós.
Mesmo com o poder do criador inserido em nossas células, desconhecemos essas capacidades,
esquecemos e nos tornamos fracos, deixamos nossa mente permanecer na ilusão.
Fragmentados, afastamos dessa origem de ligação espiritual, quebramos o vínculo e
massacramos o deus interno.
Grande parte de nós prefere a existência de uma vida sem sentido, presa ao materialismo e a
individualidade, na pretensão de uma vida finita.
Assim, sem esforçar em conhecer e a priorizar o sagrado em si, vivemos muitas existências,
renascendo para novas perspectivas e se perdendo no processo, carregando consigo cicatrizes,
traumas e personalidades de muitas vidas.
Realizando uma retrospectiva da vida humana na terra, ao longo da história percebemos erros
recorrentes e persistentes.
Por que não há tanto aprendizado? Muitas involuções, repetições de tragédias e sofrimento?
Desta forma nós humanos, definimos nossas vidas em círculos de aflições. Existe uma saída
interna, dolorosa e libertadora, inserindo no ”viver” um desafio ainda maior, existir num
mundo sem estar nele. Essa descoberta não vai colocá-lo acima de ninguém, mas consistirá na sua diferença perante aos acontecimentos, de forma consciente. Essa quebra acontece
quando nos permitirmos ser a essência e não o material.
Desde que entrei na ABRACONESP e recentemente em um grupo interno de emanação de
prosperidade, descobri que a “prosperidade” vai muito além de bens materiais, ela é um
conjunto de acontecimentos e descobertas que transformam nossas vidas.
Através do desejo, do amparo, da emanação do bem ao próximo, é possível mudar o
entendimento da nossa própria vida, seja na evolução de si mesmo, na conquista da felicidade
ou na descoberta que modifica nossa visão de mundo.
O que torna humanos especiais?
Acredito que seja nossa capacidade de adaptar-se, de transformar um sentimento de medo
em esperança, a dor em aprendizado, a forma como juntamos os pedaços e formamos um
novo, a metamorfose do corpo e da mente, revelando o espírito.
Somos um espelho que ajuíza o que pensamos, se desejamos o mal ele estará refletido na
nossa vida, se buscamos o bem, ele se manterá na nossa existência.
Mesmo em períodos mais densos, em que só vemos escuridão, haverá luz.
A ligação do criador com a criação sempre estará lá, no fundo, esperando ser alcançada.