Elizabeti Felix
Ah os vícios! São atos unilaterais ou recíprocos?
Publicado em 20/06/2022, por Elizabeti Felix.
Segundo o dicionário da língua portuguesa vício é qualquer deformação que altere algo física ou emocional e que tem origem no latim "vitium" que significa falha ou defeito. No geral é algo que você tem compulsão e perda de controle.
Segundo Aristóteles “bons hábitos formam virtudes, e maus hábitos formam vícios”. Platão desenvolve as mesmas proposição simples do pensamento de Sócrates: ”a virtude é o conhecimento e o vício existe em função da ignorância”.
A ciência se manifesta através da psicologia e diz que o vício é um mecanismo de fuga emocional, onde o indivíduo alcança prazer e foge de sua dor.
É compreendido no espiritismo que através dos pensamentos do dependente, os obsessores encontram nos vícios as afinidades originadas de sua encarnação passada e a compulsão passa a satisfazer o vício do espírito, não mais apenas do encarnado.
Na concepção budista os vícios são prazeres dos sentidos impossibilitando a iluminação e o alcance da paz mental.
O entendimento resumido da visão cristã é que o vício leva a escravidão, sendo um ciclo pecaminoso e que desvirtua a mais pecados.
Na minha opinião, os vícios são barreiras difíceis de serem suplantadas, porque somos constantemente influenciados por convivermos com seres imperfeitos como nós. Até nossos pensamentos e sentimentos conscientes ou não transformam nossa realidade, a sugestionabilidade pode trazer hospedeiros a fim de se alimentarem energeticamente desses vícios. Uma pessoa envolvida no vício se torna inábil em vários setores da vida, além de contaminar seu corpo físico e espiritual, deixando portas abertas.
Infelizmente quanto mais dependente de alguma “coisa”, mais indefeso se torna o indivíduo e quando é atacado e obsidiado, vive períodos críticos de medo, culpa, desespero ou outros sentimentos negativos que podem levar a depressão e doenças crônicas derivados da vampirização, ataque ao campo áurico e absorção da energia vital.
A grande maioria das pessoas desconhecem que de fato, todo sofrimento e enfermidade que aflige a humanidade são criados primeiramente no psicossoma e se manifestam posteriormente no corpo bioencarnado ou no ambiente material.
Os vícios, muitas vezes, acontecem pelas imponderações devido às imperfeições morais do espírito, por ignorância das leis Divinas e a não aceitação da realidade espiritual, os prazeres da carne é mais fácil porque oferece satisfação momentânea. A distração transitória do corpo físico e a busca pelo excesso levam ao sofrimento sucessivo.
Atualmente o mundo está repleto de ódio, estamos passando por um tempo onde tudo seguirá por um caminho desconhecido, onde famílias são desintegradas pelas opções dos vícios, das maldades e da falta de diálogo.
Chegamos a um consenso? Os vícios são atos unilaterais ou recíprocos?
Então aquele discurso de que o vício prejudica a si mesmo e não é um ato que interfere na outra pessoa é apenas falácia.
O vício desestrutura, desmotiva, separa, reprime, adoece e mata.
Cada pessoa faz suas escolhas e paga por isso. Infelizmente quando descobre seu erro, já é muito tarde.
Não seja um apedeuta em relação aos vícios e muito menos um nefelibata, procure reconhecer onde está a deficiência que permite preencher com opções ruins.
“Hipocrisia é um vício que está na moda, e todos os vícios quando estão na moda passam por ser virtudes”.
- Molière
Nota: Seria um vício essa língua portuguesa? O aprendizado e a descoberta de novas palavras parecem não ter fim.
Até a próxima!
Elizabeti Felix
Escritora e pesquisadora
Terapias alternativas: Terapeuta Reiki, Moxaterapia e Acupuntura abdominal Japonesa Mubun Dashin
Formação Acadêmica: Economia com especialização em Gestão Pública
Práticas integrativas: PIC em Medicina Tradicional Chinesa, plantas medicinais e fitoterápicos, cromoterapia.
Artes: Técnicas em douramento e restauração, modelagem e pintura envelhecida.
Estudante ABRACONESP - Academia Brasileira de Conscienciologia e Espiritualidade
Redes Sociais: @elizabetifelix
Telegram: PENSE FORA DA CAIXA